sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Europeu. Então mas já está? Sim senhor, quartos-de-final!

Quartos-de-final, check! E assim se começa em grande, com uma vitória que é sinónimo de passagem à próxima fase. Tal feito só é possível após o primeiro jogo disputado porque os grupos têm apenas três equipas e duas delas vão seguir em frente. Ora bem, na terça-feira a Rússia atropelou a Holanda (7-1) e estendeu a passadeira vermelha aos portugueses. A dúvida será saber quem calha em sorte à equipa de Jorge Braz, se Roménia, Ucrânia ou Bélgica. O Europeu disputa-se em Antuérpia, Bélgica, entre os dias 28 de Janeiro e 8 de Fevereiro. "Temos consciência de que aquela não é a Holanda fidedigna, não é a verdadeira Holanda", avisava Jorge Braz, em declarações à Lusa, depois do desastre da Laranja (não muito) Mecânica frente aos russos. E estava certo, pelos menos sobre o que aconteceria na primeira parte, mas já lá vamos. Comecemos pela convocatória para este Europeu: André Sousa (Fundão), Cristiano (Sporting) e João Benedito (Sporting); Gonçalo (Benfica) e João Matos (Sporting); Arnaldo (Nikkars), Bruno Coelho (Benfica), Paulinho (Sporting), Pedro Cary (Sporting), Pedro Costa (Nagoya Oceans), Ricardinho (Inter Movistar) e Ricardo Fernandes (Benfica); Cardinal, Joel Queirós (Benfica) e Leitão (Acqua & Sapone). O fantástico-5 de Jorge Braz para iniciar a competição foi composto por João Benedito, Gonçalo Alves, Leitão, Joel Queirós e Ricardinho. Os portugueses começaram algo nervosos, permitindo à Holanda discutir o jogo sem grandes complexos, embora se notasse uma diferença significativa no toque de bola. A primeira a causar perigo foi a selecção holandesa, com um remate forte ao poste de Mossaoui. Portugal estava desligado, não conseguia fazer o carrossel (movimentação tradicional em círculos, onde o jogadores, numa zona recuada, tocam para o lado e saem em velocidade, seja para a zona do pivot ou abrindo para a linha), e por isso o ataque sofria... João Benedito foi essencial nesta fase de desnorte, com várias defesas de qualidade, evitando o golo dos holandeses, que nunca viria a acontecer. O primeiro da noite foi marcado por João Matos (7'): Cardinal recebeu de costas para a baliza e rematou, mas a bola seguiu para o segundo poste, onde estava Matos para finalizar.

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