quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A seleção portuguesa de futebol subiu ao quarto lugar do ranking da Fifa

A seleção portuguesa de futebol subiu ao quarto lugar da classificação da FIFA, publicada hoje no sítio oficial do organismo na Internet, numa lista que continua a ser liderada pela Espanha, campeã mundial e bicampeã europeia. A seleção portuguesa está a uma posição de distância da sua melhor classificação de sempre no “ranking”, o terceiro lugar, que ocupou entre abril e maio de 2010 e em outubro de 2012. A Alemanha, adversária de Portugal no grupo G da fase final do Mundial2014, mantém-se no segundo lugar, à frente da Argentina, que conserva a terceira posição. Os Estados Unidos, outro dos adversários da seleção portuguesa no Campeonato do Mundo, que se vai realizar no Brasil entre 12 de junho a 13 de julho, foi “promovido” do 14.º para o 13.º lugar, enquanto o Gana “desvalorizou” 13 posições, surgindo este mês no lugar 37. Cabo Verde subiu oito lugares e ocupa agora o 27.º posto, passando a ser a terceira melhor seleção africana, atrás da Costa do Marfim (23.ª) e Argélia (26.ª). Angola, que no último mês já tinha perdido uma posição, voltou a cair nesta classificação mundial, surgindo em fevereiro no lugar 95, o que representa uma “queda” de seis posições. Moçambique subiu duas posições e aparece agora no 188.º lugar, enquanto São Tomé e Príncipe baixou de 160.º para 161.º. Guiné-Bissau surge agora classificada na posição 183 (um lugar acima), enquanto Timor-Leste mantém o 190.º posto. O Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz e que também está qualificado para o Mundial2014, desceu quatro lugares, de 34.º para 38.º, mas continua a ser a melhor seleção da zona asiática. Relativamente à Grécia, orientada por Fernando Santos e que também marcará presença na fase final do Campeonato do Mundo, manteve-se no 12.º lugar. Ranking da FIFA: 1. (1) Espanha, 1.506 pontos. 2. (2) Alemanha, 1.314. 3. (3) Argentina, 1.255. 4. (5) Portugal, 1.219. 5. (4) Colômbia, 1.211. 6. (8) Suíça, 1.159. 7. (6) Uruguai, 1.157. 8. (7) Itália, 1.135. 9. (10) Brasil, 1.125. 10. (9) Holanda, 1.122. ... 12. (12) Grécia, 1.055. 38. (34) Irão, 729. ... 27. (35) Cabo Verde, 799. 95. (89) Angola, 356. 118. (120) Moçambique, 251. 161. (160) São Tomé e Príncipe, 122. 183. (184) Guiné-Bissau, 43. 190. (190) Timor-Leste, 26.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Loja e armazém da Conforama destruídos pelo fogo em Vila Nova de Gaia

A loja e armazém de móveis da Conforama na freguesia da Afurada, Vila Nova de Gaia, foram totalmente destruídos pelo incendio que deflagrou de madrugada nas suas instalações, com causas ainda desconhecidas.

Alberto da Ponte admite que falha de financiamento da RTP leve a um despedimento colectivo

A falha de financiamento da RTP para a reestruturação do grupo público pode levar a "soluções mais dolorosas, incluindo despedimento colectivo", assumiu esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, o presidente do grupo Alberto da Ponte. Na comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, Alberto da Ponte assumiu: "à medida que o financiamento vai faltando e à medida que o tempo vai correndo para cumprir o orçamento, temos de encarar soluções que possam vir a ser mais dolorosas, incluindo despedimento colectivo", declarou, acrescentando que "poderá ser evitado com financiamento atempado e com o diálogo que estamos a ter". Ainda assim falou, primeiro, da redução de custos de grelha. Alberto da Ponte assumiu que lançou um novo programa de saídas voluntárias, noticiado esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, pelo "Diário Económico". "Foi lançado para dar oportunidade de o fazer com menor custo social possível". O presidente da RTP voltou a referir que "há trabalhadores a mais nalguns sectores e há a menos noutros", mas garantiu: "não é um programa de reestruturação cega, tem forçosamente de reduzir custos com pessoal se é à custa de menos trabalhadores, menos regalias, trata-se de um bolo que funciona em sistema de vasos comunicantes e assim continuará a ser". O presidente da RTP voltou a reafirmar que existe dinheiro para pagar salários na RTP, todo este ano, mas "o que pode acontecer se não tivermos dinheiro para a reestruturação é que tenhamos de sacrificar na grelha e qualidade dos programas, e defraudar o cidadão que paga CAV (contribuição do audiovisual), mas não deixaremos de cumprir a obrigação com trabalhadores". Alberto da Ponte concretizou que "temos que reduzir custos para acomodar as receitas previsíveis neste momento de 203/204 milhões euros líquidos". A redução de custos com pessoal este ano deve atingir 23 milhões de euros. Já na terça-feira, 11 de Fevereiro, o ministro-adjunto, Miguel Poiares Maduro, falou da dificuldade da RTP em conseguir financiamento bancário para avançar com o plano de reestruturação. Quinta-feira, 13 de Fevereiro, haverá uma reunião da RTP com a secretaria de Estado do Tesouro, reunião que esteve marcada para terça-feira, mas foi adiada. Alberto da Ponte salientou que o empréstimo se destina ao programa de reestruturação, mas também ao investimento na modernização do grupo.

Bolsa nacional inicia sessão em alta e acompanha congéneres

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, animada pela generalidade das cotadas, no dia de estreia da Espírito Santo Saúde em bolsa. Entre as congéneres europeias a tendência é idêntica. O PSI-20 sobe 0,23% para 7.030,69 pontos, com 14 acções em alta, duas em queda e quatro inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de alta, a beneficiar da divulgação de dados económicos na China que animaram os investidores. Na bolsa nacional, os ganhos estão a ser generalizados. No sector da banca, o BCP sobe 0,42% para 0,19 euros, o BES ganha 0,17% para 1,189 euros, o BPI cresce 0,06% para 1,567 euros, o Banfi avança 0,86% para 0,012 euros. Esta quarta-feira estrearam-se as acções da Espírito Santo Saúde, verificando oscilações entre ganhos e perdas pouco definidas. Os títulso seguem a subir 0,31% para 3,21 euros. Mas não é apenas o sector financeiro que está em alta. A energia segue a mesma tendência. A EDP ganha 0,28% para 2,915 euros, a EDP Renováveis cresce 0,66% para 4,43 euros e a Galp Energia avança 0,13% para 11,38 euros. Já nas telecomunicações, a Portugal Telecom aprecia 0,62% para 3,395 euros, a Zon Optimus cresce 0,1% para 5,225 euros, enquanto a Sonaecom segue estável nos 2,50 euros. Do lado oposto estão apenas as acções da Semapa e da REN ao perderem 0,45% para 10,00 euros e 0,15% para 2,64 euros, respectivamente.

Espírito Santo Saúde estreia-se em bolsa sem grande entusiasmo (act)

As acções da Espírito Santo Saúde estrearam-se em bolsa com uma variação pouco definida, oscilando entre ganhos e perdas. Depois da primeira hora de negociação, os títulos seguem em queda ligeira. Os investidores compraram 49% da Espírito Santo Saúde (ES Saúde) a 3,20 euros por título, o que corresponde ao valor mais baixo do intervalo definido inicialmente pela empresa na oferta pública de venda (OPV). Esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, as acções estrearam-se en bolsa, mas sem entusiasmo. A primeira cotação foi fixada precisamente nos 3,20 euros a que as acções foram vendidas na OPV. Os títulos seguem a perder 0,31% para 3,19 euros, tendo já oscilado entre um ganho de 1,25% e uma perda de 0,94%. Por volta das 9h00 tinham trocado de mãos cerca de 3% das acções que foram colocadas em bolsa. Foram negociadas 1,66 milhões de títulos da ESS. No primeiro mês de cotação o Credit Suisse pode realizar operações de estabilização das acções, o que poderá suportar os titulos quando estes negoceiam abaixo de 3,20 euros. A ESS entrou em bolsa com 2.800 accionistas, segundo a informação divulgada pela empresa na última sexta-feira. Este número de accionistas compara com os 25 mil conseguidos pelos CTT (a última OPV realizada em Portugal) e com os quase 195 mil da REN e 131,9 mil da Galp Energia. Os resultados da OPV revelaram que a procura total pelo público geral por acções da ES Saúde foi de 105,1% a oferta. Já os trabalhadores garantiram, no final da operação, 100% da oferta que ficou destinado para este segmento. Contudo, no início estava reservado para os trabalhadores quase 3,3 milhões de acções e no final foram atribuídas apenas 502,16 mil acções. No total, a procura foi de 104,9% a oferta. O público em geral subscreveu 9.363.140 acções, garantindo um encaixe de 29,96 milhões de euros. Os investidores institucionais compraram 37.452.564 acções, o que traduz um encaixe de 119,8 milhões de euros. No total a operação gerou um encaixe de 149,8 milhões de euros, sendo que 22,5 milhões de euros serão para a própria ES Saúde e o restante para os accionistas vendedores.

Produção industrial em Portugal regista maior aumento da União Europeia

Aumento homólogo de 7,1% em Dezembro foi o maior entre os países da União Europeia. Na variação contra o mês anterior a subida foi a terceira maior. A produção industrial em Portugal aumentou 7,1% em Dezembro do ano passado, contra o mesmo mês de 2012, naquele que foi o maior aumento homólogo entre todos os países da União Europeia. De acordo com o Eurostat, na União Europeia a produção industrial subiu 0,9% em Dezembro, enquanto na Zona Euro o crescimento foi de 0,5%. Depois de Portugal, a Roménia (7%), República Checa (6,7%) e a Eslovénia (5,2%) foram os países que registaram os maiores aumentos homólogos. Malta (-7,3%), Irlanda (-6,7%) e Estónia (-6,4%) registaram as maiores quedas homólogas. Na variação em cadeia (Dezembro contra Novembro do ano passado), a produção industrial em Portugal aumentou 0,7%, o terceiro maior crescimento entre todos os países da UE. Eslovénia e Grécia conseguiram aumentos acima do de Portugal, num mês em que a produção industrial recuou 0,7% na União Europeia e na Zona Euro. No conjunto de 2013, a produção industrial caiu 0,8% na Zona Euro e 0,5% na União Europeia.

Alberto da Ponte: RTP cortou custos em 70 milhões de euros nos últimos três anos

A RTP cortou, nos últimos três anos, 70 milhões em custos, garantiu esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, o presidente do grupo público, Alberto da Ponte. Na Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, Alberto da Ponte falou da dimensão do ajustamento e reforma estrutural. "Raramente há consciência do esforço feito nos últimos três anos", salientou, acrescentando que a redução do financiamento público em 94 milhões de euros e os gastos foram reduzidos em 70 milhões. "O total de reajustamento foi de 164 milhões de euros, isto é praticamente o orçamento da Cultura em Portugal" e é de 70% as receitas esperadas. Alberto da Ponte concretizou que 30% do pessoal directivo foi reduzido e saíram 220 trabalhadores. Na sua intervenção inicial, Alberto da Ponte aproveitou para falar das audiências, garantindo que a "RTP ganha relevância e preferência". No primeiro trimestre de 2013 a audiência dos dois canais somava 14,7% e passou no quarto trimestre para 16,8%, atingindo na última semana do ano 18,2%. "A nossa política de relevância está a funcionar". Também nas rádios, "a Antena 1 teve o melhor resultado dos últimos 20 anos em audiência, o que significa relevância e preferência, é muto importante para a sobrevivência".

Juros em queda em todos os prazos após sucesso na emissão a 10 anos

"Yields" estão a desvalorizar em todos os prazos, com analistas a considerarem cada vez mais provável saída do plano de ajustamento sem programa cautelar, após sucesso na emissão a 10 anos. Os juros das obrigações portuguesas estão a deslizar em todos os prazos, com a “yield” a 10 anos a manter-se abaixo dos 5%, depois de Portugal ter realizado esta terça-feira com sucesso uma emissão de três mil milhões de euros em dívida a 10 anos. Os investidores estão a cobrar um prémio mais baixo para comprar dívida portuguesa, com as “yields” a reflectirem a menor percepção de risco do País, num momento em que se torna cada vez mais provável uma saída limpa do Plano de Ajustamento. Os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos descem 2,3 pontos base, para 4,988%, enquanto na maturidade a cinco anos as “yields” deslizam para 3,956%. Nos prazos mais curtos, a tendência de queda é mais acentuada. Os juros a dois anos seguem a cair 8,9 pontos base, para 2,439%. Portugal foi ontem ao mercado emitir três mil milhões de euros, numa emissão a 10 anos que atraiu uma procura próxima de nove mil milhões de euros. O preço definitivo foi de 320 pontos-base acima das taxas de referência do euro, o que traduz uma "yield" final de 5,112%. O sucesso da operação, que garantiu já as necessidades de financiamento para 2014, permitem ao presidente do IGCP, João Moreira Rato, pensar no próximo ano e preparar uma acumulação de reservas de tesouraria que, segundo alguns analistas, poderão colocar o País numa situação em que pode prescindir de pedir um programa cautelar até Maio, mês que marca o final do programa de assistência financeira. Esta operação marca o regresso do País numa emissão a 10 anos, depois de Portugal já ter realizado uma colocação de dívida a cinco anos no final de 2013. A forte descida da percepção de risco do País nos últimos meses e o maior apetite dos investidores estrangeiros por activos de maior risco foram fundamentais para assegurar o sucesso destas operações.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Portugal está hoje nos mercados com 1.ª emissão de longo prazo desde Maio de 2013

Esta emissão de longo prazo será, segundo a mesma fonte, uma etapa crucial para Portugal na saída em maio do programa de assistência financeira, acordado em 2011, no valor de 78 mil milhões de euros Portugal está hoje nos mercados com uma emissão de dívida a dez anos, pela primeira vez desde maio do ano passado, antecipa a agência Bloomberg. Citando fonte próxima do processo, a Bloomberg prevê que os títulos sejam colocados com um ‘spread’ entre 320 a 325 pontos base, sem adiantar que valor deverá rondar a taxa de juro. Já na segunda-feira, aquela agência de notícias tinha divulgado que Portugal tinha contratado um sindicato bancário, composto pelo Barclays, Banco Espírito Santo (BES), Citi, Crédit Agricole, RBS e Société Générale, para fazer uma emissão de dívida a 10 anos, ou seja, com maturidade em fevereiro de 2024. Esta emissão de longo prazo será, segundo a mesma fonte, uma etapa crucial para Portugal na saída em maio do programa de assistência financeira, acordado em 2011, no valor de 78 mil milhões de euros. A operação está a decorrer hoje de manhã, depois da emissão de 3,25 mil milhões de euros em dívida com maturidade a cinco anos, efetuada em janeiro, com o Estado a pagar um juro de 4,657%. Na última emissão a dez anos efetuada em maio de 2013, o Tesouro Português colocou 3 mil milhões de euros à taxa de 5,669%, face a uma procura de mais de 10 mil milhões de euros. Às 10:40 de hoje, os juros a dez anos seguiam em queda para 4,986%, face aos 4,992% no final de segunda-feira, abaixo dos 5% pela quarta sessão consecutiva, em níveis que não se registavam desde fevereiro de 2010.

Braga: bolas de fogo atiradas nas aulas

Denuncia é feita por grupo de pais que refere também atos de «masturbação»
Um grupo de pais de alunos da Escola Secundária de Maximinos, em Braga, vai apresentar queixa no Ministério Público devido ao comportamento de um grupo de alunos.
Alguns alunos «atiram bolas de papel em chamas» e «masturbam-se» durante as aulas, garantem alguns pais, que consideram que os seus filhos estão a ser prejudicados. Há ainda referências a uma «tentativa de incêndio» da escola a a «pornografia» visionada na sala de computadores. Os pais evocam «crimes de natureza semi-pública» para apresentar queixa e ponderam também «participar criminalmente» contra a Direção do agrupamento escolar. Garantem que já falaram com vários professores e com a Direção mas que nada foi feito. Em declarações ao JN, António Pereira, responsável pelo agrupamento, apenas confirma o «lançamento de bolas de papel em chamas». Diz ainda que foi chamada a PSP e feita uma informação ao Ministério da Educação. Dois alunos, menores, foram suspensos.